Um medicamento biossimilar é um medicamento biológico desenvolvido para ser altamente similar ao seu medicamento biológico de referência, ou seja, são essencialmente iguais; as ligeiras diferenças encontradas são resultantes do facto de serem moléculas biológicas, e estas diferenças também ocorrem entre lotes diferentes do medicamento originador, pois a variabilidade é uma propriedade intrínseca dos medicamentos biológicos. O seu desenvolvimento, como medicamentos biológicos que são, implica tempo e um forte investimento financeiro: de 8 a 10 anos e cerca de 200 milhões de euros de investimento por molécula.
O mercado dos medicamentos biossimilares iniciou-se na Europa em 2006, com o primeiro biossimilar da hormona de crescimento. Estes 15 anos de experiência na Europa, com mais de 2 000 milhões de doente-dias de experiência clínica permitem dizer que os biossimilares têm um elevado padrão de qualidade, segurança e eficácia, devidamente validada a nível europeu pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).
O primeiro biossimilar em Portugal surge em 2008 com a epoetina. Atualmente existem 18 medicamentos biossimilares aprovados e 14 comercializados que cobrem várias áreas terapêuticas, entre elas diabetes, doenças autoimunes, profilaxia da doença tromboembólica e oncologia.[1]
Sónia Dias, Diretora da Escola Nacional de Saúde Pública
Maria do Carmo Neves, Presidente da APOGEN
Julian Perelman, Professor Associado da Escola Nacional de Saúde Pública
com moderação de Camilo Lourenço
Cláudia Furtado, em representação do Presidente do INFARMED, I.P. , Diretora da Direção de Avaliação das Tecnologias de Saúde e da Direção de Informação e Planeamento Estratégico do Infarmed I.P.
Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos
Joana Carvalho, Vice Presidente da ACSS, I.P.
Roberto Pinto, em representação do Bastonário da Ordem dos Médicos, Membro do Conselho Nacional daPolítica do Medicamento da Ordem dos Médicos
Válter Fonseca, Diretor do Departamento da Qualidade na Saúde da Direção Geral Saúde
Filipa Duarte-Ramos, Professora Auxiliar da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
com moderação de Camilo Lourenço
Armando Alcobia, Diretor dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Orta, EPE
Carlos Alberto Lima Alves, Presidente da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica do INFARMED, I.P.
Elsa Frazão Mateus, Presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas (LPCDR)
Fernando Araújo, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário São João, EPE
Fernando Pimentel, Médico Reumatologista, Professor Auxiliar com Agregação, Coordenador dos Mestrados da Nova Medical School da Faculdade de Ciências Médicas
Julian Perelman, Professor Associado da Escola Nacional de Saúde Pública
António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
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