MEDICAMENTOS BIOSSIMILARES

 

Os medicamentos biológicos alteraram a história natural de muitas doenças, aumentaram a qualidade de vida dos doentes e têm vindo a contribuir para prevenir ou tratar doenças graves como o cancro, a diabetes, doenças autoimunes, a infertilidade e a anemia, entre outras. Contudo, o seu peso no orçamento dos serviços de saúde condiciona o seu uso mais generalizado e/ou em fase mais precoce da doença, pelo que os medicamentos biossimilares podem ser a chave para que mais pessoas possam beneficiar dos melhores cuidados de saúde que necessitam, incluindo, mas não só, o tratamento com medicamentos biológicos.


Um medicamento biossimilar é um medicamento biológico desenvolvido para ser altamente similar ao seu medicamento biológico de referência, ou seja, são essencialmente iguais; as ligeiras diferenças encontradas são resultantes do facto de serem moléculas biológicas, e estas diferenças também ocorrem entre lotes diferentes do medicamento originador, pois a variabilidade é uma propriedade intrínseca dos medicamentos biológicos. O seu desenvolvimento, como medicamentos biológicos que são, implica tempo e um forte investimento financeiro: de 8 a 10 anos e cerca de 200 milhões de euros de investimento por molécula.

O mercado dos medicamentos biossimilares iniciou-se na Europa em 2006, com o primeiro biossimilar da hormona de crescimento. Estes 15 anos de experiência na Europa, com mais de 2 000 milhões de doente-dias de experiência clínica permitem dizer que os biossimilares têm um elevado padrão de qualidade, segurança e eficácia, devidamente validada a nível europeu pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).

O primeiro biossimilar em Portugal surge em 2008 com a epoetina. Atualmente existem 18 medicamentos biossimilares aprovados e 14 comercializados que cobrem várias áreas terapêuticas, entre elas diabetes, doenças autoimunes, profilaxia da doença tromboembólica e oncologia.[1]


OS MEDICAMENTOS BIOSSIMILARES

Porque são importantes?


  • melhoram o acesso dos doentes a opções de tratamento de elevada qualidade, segurança e eficácia;

  • aumentam a concorrência, oferecendo tratamentos acessíveis e a preços comportáveis;

  • contribuem de forma significativa para a sustentabilidade orçamental dos sistemas de saúde, libertando recursos que permitem o acesso à inovação terapêutica e uma elevada qualidade dos cuidados de saúde.

A dificuldade de acesso dos portugueses aos cuidados de saúde é um problema estrutural, havendo um desfasamento crescente entre as necessidades em saúde e a capacidade de resposta do sistema.



OS MEDICAMENTOS BIOSSIMILARES

Estudo sobre determinantes, barreiras e facilitadores


A APOGEN - Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares no âmbito da sua missão de divulgar os conceitos de medicamento genérico e medicamento biossimilar, e assim contribuir para o desenvolvimento deste segmento de mercado em Portugal, tornando os medicamentos mais acessíveis, num sistema de saúde sustentável, libertando verbas para mais cuidados de saúde e novas tecnologias de saúde, associou se à Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP NOVA) para a elaboração de um estudo sobre determinantes, barreiras e facilitadores da utilização de Medicamentos Biossimilares nos hospitais públicos com o objetivo de dar um contributo aos principais decisores na área do medicamento que ajude na definição e execução de políticas de saúde que colocam o doente no centro do sistema assegurando a sustentabilidade do SNS e do setor dos medicamentos biossimilares.


O PROGRAMA DO EVENTO


 Sala Fernando Pessoa | Centro Cultural de Belém





09:30

Welcome coffee




09:45

Sessão de Abertura

 

Sónia Dias, Diretora da Escola Nacional de Saúde Pública
Maria do Carmo Neves, Presidente da APOGEN 




09:55

Determinantes da Adoção e Utilização dos Medicamentos Biossimilares


Julian Perelman, Professor Associado da Escola Nacional de Saúde Pública
 



10:05

Painel de debate - Análise e comentários aos resultados do estudo 

com moderação de Camilo Lourenço


Cláudia Furtado, em representação do Presidente do INFARMED, I.P. , Diretora da Direção de Avaliação das Tecnologias de Saúde e da Direção de Informação e Planeamento Estratégico do Infarmed I.P.
Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos

Joana Carvalho, Vice Presidente da ACSS, I.P.
Roberto Pinto, em representação do Bastonário da Ordem dos Médicos, Membro do Conselho Nacional daPolítica do Medicamento da Ordem dos Médicos
Válter Fonseca, Diretor do Departamento da Qualidade na Saúde da Direção Geral Saúde



11:00

Apresentação do vídeo “Sabe o que são medicamentos biossimilares?”




11:05

Medicamentos Biossimilares: perceções no processo de tomada de decisão


Filipa Duarte-Ramos, Professora Auxiliar da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa




11:15

Painel de debate - Análise e comentários aos resultados do estudo

com moderação de Camilo Lourenço


Armando Alcobia
, Diretor dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Orta, EPE

Carlos Alberto Lima Alves, Presidente da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica do INFARMED, I.P.

Elsa Frazão Mateus, Presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas (LPCDR)

Fernando Araújo, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário São João, EPE

Fernando Pimentel, Médico Reumatologista, Professor Auxiliar com Agregação, Coordenador dos Mestrados da Nova Medical School da Faculdade de Ciências Médicas




12:10

Apresentação das Recomendações para maior utilização dos Medicamentos Biossimilares


Julian Perelman, Professor Associado da Escola Nacional de Saúde Pública




12:20

Sessão de Encerramento


António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde



INSCRIÇÕES.


xxx


INSCREVER

RECOMENDAÇÕES

JULIAN PERELMAN


APRESENTAÇÕES


JULIAN PERELMAN


Determinantes da Adoção e Utilização dos Medicamentos Biossimilares


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FILIPA DUARTE-RAMOS


Medicamentos Biossimilares: perceções no processo de tomada de decisão


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